Faltas injustificadas vão obrigar alunos a fazer exame

Não tem sido assim? Os alunos faltam. Chumbam por faltas. Anulam a matricula quando lhes apetece. Se o desejarem podem-se inscrever no exame de equivalência à frequência, quando tal não afecta o seu modo de vida (quando não coincide com as suas férias ou a dos pais, etc.) Para quê esta conversa? Os alunos têm o direito de não passar, de não querer estudar, de querer faltar de lhes apetecer anular a matrícula. Só foram "passando" no ensino básico por que foram obrigados a ir à escola (entenda-se, apenas ir à escola) e os professores foram obrigados a passá-los. Quem os obriga, no ensino secundário? O primeiro-ministro? Ena! Está cá com uma moral para o fazer! Bem, alguns têm 18 ou mais anos. Capisce? Quem obriga a ir à escola pode obrigar a mais coisas. Pensemos... ---------------------------------------------------------------------
"Faltas injustificadas vão obrigar alunos a fazer exame

Diário Digital

Os alunos que ultrapassarem o limite de faltas injustificadas são obrigados a fazer um exame e chumbam caso não obtenham aprovação na prova, segundo as alterações ao estatuto do aluno, a partir de hoje em discussão pública.
De acordo com o documento, aprovado quinta-feira passada na generalidade em conselho de ministros, o aluno naquela situação terá de prestar «uma prova de equivalência à frequência» na disciplina em que excedeu o número máximo de faltas injustificadas.No caso de não ser aprovado, o estudante abrangido pela escolaridade obrigatória fica automaticamente retido, salvo decisão em contrário do conselho pedagógico.Já os alunos do ensino secundário ou a frequentar o básico com mais de 15 anos de idade - fora da escolaridade obrigatória - ficam automaticamente excluídos, o que significa que não poderão voltar a assistir às aulas da disciplina ou disciplinas em questão.Até aqui, um aluno abrangido pela escolaridade obrigatória que excedesse o número de faltas injustificadas não tinha de fazer qualquer exame, mas poderia igualmente ser retido no final do ano.No entanto, na prática, o aluno poderia transitar se não faltasse mais a partir do momento em que ultrapassou o limite previsto, o que agora passa a estar dependente do resultado do exame.Segundo o documento, que o Ministério da Educação só hoje disponibilizou, passam a distinguir-se medidas correctivas e preventivas das medidas sancionatórias.Entre as correctivas encontra-se a obrigatoriedade de cumprimento de tarefas, a expulsão da sala de aula, a proibição de participar em actividades extracurriculares, o condicionamento do acesso a espaços e equipamentos escolares ou ainda a mudança de turma.As medidas sancionatórias prevêem, por outro lado, a repreensão registada, a suspensão até dez dias úteis, a transferência de escola ou até mesmo a expulsão.A aplicação destas medidas deixa de estar dependente, na maioria dos casos, de procedimentos burocráticos como a realização de conselhos de turma e conselhos pedagógicos extraordinários, passando a comunicação aos pais a constituir a única formalidade exigida, excepto nos casos das mais gravosas como a transferência ou expulsão da escola.O Governo justifica as alterações alegando que o estatuto do aluno aprovado em 2002 «não valoriza o papel dos professores, não tem em conta a necessidade de uma actuação célere em situações de alteração do clima de trabalho nas escolas, nem contribui eficazmente para o desenvolvimento de uma cultura de responsabilidade de alunos e pais».O novo diploma visa, assim, reforçar a autoridade disciplinar dos professores e das escolas, bem como aumentar o controlo sobre a assiduidade dos alunos, adianta o Executivo. O documento vai estar em discussão pública até 9 de Maio, tendo depois de ser aprovado na Assembleia da República. "
Diário Digital / Lusa
Retirado do blog "Murros no Estomago"

3 comentários:

Anônimo disse...

Isto realmente!No meu tempo não era nada assim, ou se passava ou chumbava... qual é a crise?Por estas e outras é que os putos de hoje em dia não serão nunca como nós, os seu paizinhos... Enfim! Passei aqui para ver o "novo" blog, agradecer a visita de Sábado e dizer que gostei muito de, finalmente, te conhecer!Beijocas à famelga!
Já agora hás-de explicar-me (quando tiveres tempo e paciência) como é que vocês mudam os templates dos blogs porque eu não consigo! (Desculpa lá o abuso! Eh Eh)

Anônimo disse...

acho muito bem terem posto isto na internet...esta ministra da educação pensa que é quem?ela nao manda em nos!!!se quisermos faltar problema nosso nao dela,e faser exame se nao passarmos, chumbamos isto nao tem geito nenhum...
queria ver se fossem os filhos dela a cumeterem a totalidade maxima de faltas para ver se eles fasiam os exames as disciplinas!!!Claro que nao fasiam temos que por um travao nisto nao acham pessoal?

Anônimo disse...

Obrigado por Blog intiresny