Todos nós já ouvimos aquelas historias fantásticas contadas pelos mais velhos..." ... No meu tempo...", pois é, algumas podemos colocar em causa mas outras não. A que eu quero falar aqui hoje, é uma que não podemos de forma alguma colocar em causa. Antigamente não tinham acesso, aos medicamentos que temos hoje e curavam as gripes e outro tipo de doenças ditas passageiras de uma forma simples e sem grandes problemas. Hoje em dia, sei que sou homem e por norma os homens são um pouco mais maricas com as doenças, mas bolas a maldita gripe está a dar conta de mim. Daqui a pouco tomo uma farmacia de medicamentos e isto não passa. Os nossos avós não tinha nada disto e curavam as gripes e mesmo com estes males iam trabalhar parecia que não era nada com eles.
Gostava que voces recordem algumas das historias contadas pelos mais velhos, daquelas que começam, " No meu tempo..."
Stop the world, I wanna get out!
Há 9 meses
5 comentários:
Tantas..não imaginas..a minha avó não sabia ler nem escrever mas era a pessoa mais culta que alguma vez conheci..ela era do Sarmagão (não sei se é assim que se escreve) é uma terreola perto de Soure onde ainda havia aquelas mitos de superstição com bruxas a dançar a roda da lareira a louvar o Diabo..e eu maravilhada a ouvi-la com a cabeça no colo dela e o lume no borralho (voces moços da cidade não sabem o que é um borralho..é uma especie de lareira mas que também servia para cozinhar) a crepitar..a cozinha quentinha..e o meu coração ainda mais...
No meu caso que éramos muito pobres não precisamos de recuar até ao tempo dos meus avós...no meu tempo de infância não havia televisão por isso conversávamos muito uns com os outros e jamais comiamos em silêncio como hoje ao som das noticias da televisão..no meu tempo de infância não tinhamos carro nem dinheiro para apanhar o autocarro então iamos de carroça puxada por um cavalo..e apesar de se calhar aos olhos de muita gente isto parecer um cenário triste, acreditem que não era...era fantástico, divertido..e continua a ser hoje estas imagens do meu passado que me fazem ser feliz...
escrevo sempre demasiado nos blogues dos outros..não tenho emenda!!
bj
No meu tempo, hehehe, ... essa é boa, porque o meu tempo é muito semelhante ao teu ... Mas no tempo daqueles que me contavam histórias de no meu tempo, nessa altura os comprimidos e xaropes eram realmete substituidos por muito chá de limão com mel, xarope de cenoura e açucar "mascavado" (de preferência) e também umas sopinhas de cavalo cançado logo pela manhã, para enrijar os ossos.
Carvoeirita : Hoje não sabemos o que é isso, e tenho pena. Imagina dizer a um miudo de 15 anos hoje: A televisão vai ficar desligada a consola e o PC tambem, vamos ficar a falar e contar histórias. Nem quero imaginar...
Stuckinha : Sopas de cavalo cansado, entrava logo em coma alcoolico
Olha, Bruno, no meu tempo, e já posso dizer isto porque hoje as coisas estão tão diferentes que já nada é como antes foi, brincávamos ao 'bate pé' e ao 'mata' nos intervalos. No meu tempo, tínhamos aulas de costura durante o verão, com a D. Maria do Carmo. No meu tempo, estávamos na rua até às dez da noite, sem nos preocuparmos com bandidos ou pedófilos. No meu tempo não havia consolas, mas os miudos também não eram raquíticos e enfiados como agora porque jogavam à bola e passavam o dia a cansar-se. No meu tempo não havia crianças hiperactivas, nem deprimidas. Não se viam pais e meninos nos consultórios dos psicólogos. No meu tempo, havia um ritmo diferente, um tempo para tudo. No meu tempo vivia-se melhor, pá! :)
Safira: Bate pé, que saudades....os jovens de agora não podem respirar se não pimba.
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